Hoje, temos uma convidada muito querida para nos dar dicas, para lá de especiais, de como ter uma casa linda e cheia de personalidade. Leia mais >>
E quem escreve para nós, é a Juliana Amado, do blog Casa de Amados. É com você Ju!
Eu acredito que nossa casa é o nosso lugar
no mundo. E é por isso que quando eu
falo de decoração, digo que o mais importante não é a casa ser bonita. É ser
funcional e fazer sentido para a gente. Somos todos pessoas diferentes, e o que
faz sentido para mim, pode não fazer para você, embora possamos achar bonitas
as mesmas coisas. E a proposta deste post é mostrar alguns passos para que você
possa ter uma casa que dialogue com quem você é e atenda bem ao seu dia a dia.
Bora?
1)
SAIBA QUAIS SÃO SUAS REAIS NECESSIDADES
O primeiro passo para a sua casa ter a sua
cara é atender às suas necessidades e conversar com seu estilo de vida. Não
adianta você ter uma cozinha super equipada, com mil panelas diferentes à
mostra, se você não tem o hábito de cozinhar e não usa nem um terço dessas
panelas. Da mesma forma que se você adora assistir um filme esparramado no
sofá, não faz sentido ter um modelo com um design côncavo, que exige que você
tenha que se sentar toda comportadinha.
Antes de ser bonita, o ideal é que sua casa
esteja confortável para você.
2)
TENHA SOMENTE O QUE PRECISA E AMA
O bom dessa dica é que ela resolve 3
problemas de uma vez. Comprando apenas o que você precisa e/ou ama, você evita
o desperdício, economiza um bom dinheiro, e ainda terá uma casa com a sua
pegada. Evite fazer compras por impulso
só porque tal objeto está na moda, e você acha bonitinho.
3)
DESCARACTERIZE O QUE TIVER CARA DE CATÁLOGO
Móveis de lojas populares e os planejados
têm quase sempre a mesma cara: o mesmo design, os mesmos puxadores, os mesmos
acabamentos. E são a esses móveis que a maioria das pessoas acabam recorrendo,
seja por serem mais baratos e aproveitarem cada espaço, respectivamente. E a
sua casa acaba ficando com a mesma cara da casa de todo mundo. Mas calma, você
não precisa abrir mão deles, basta descaracterizá-los!
Para isso, você pode customizar os móveis,
ou brincar com o entorno, como colocar um papel de parede diferente atrás, por
exemplo.
4)
TRABALHE COM A MEMÓRIA
Trabalhar com a memória não significa
necessariamente lidar com velharias. Mas em colocar na decoração objetos que te
façam lembrar de algo que acalenta seu coração. Pode ser um brinquedo que
marcou sua infância, algo que você trouxe de uma viagem incrível, um bibelô da
vó, um disco de uma banda que você ama de paixão, o símbolo ou uma
representação de alguma coisa que te faz feliz.
5)
FAÇA DO DIY SEU ALIADO: PROJETE SEUS GOSTOS NA DECOR
Quando você adere ao faça você mesmo, é
quase o mesmo que dar um grito de liberdade. Porque você se livra das amarras
de ter que escolher produtos que os outros projetaram. Não que isso seja ruim,
mas nem sempre encontramos coisas que fazem referência ao que amamos. Eu por
exemplo, pratico ginástica artística, e sempre desejei ter objetos que fizessem
referência ao esporte, nem que fosse só uma almofada, e nunca encontrei. Para
contornar isso, pintei uma tela, e coloquei na minha cabeceira.
Vale lembrar que quem é adepto ao faça você
mesmo não costuma ser um profissional, logo, não tenha medo de errar. Nem tudo
ficará perfeito, como ficaria com um especialista. Mas o importante é você se
identificar com a sua casa e ficar feliz com o que vê, ao abrir a porta.
E você, já aplicou esses passos na sua
casa? Quais? Conta pra gente, vai!
(Imagens Juliana Amado)
Beijos a todos